tag:blogger.com,1999:blog-25811741.post2218604782724790904..comments2024-03-07T04:58:22.300-03:00Comments on FALANDO DE ARQUITETURA: GUETOS E BAIRROSEdson Mahfuzhttp://www.blogger.com/profile/17822656732670937731noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-25811741.post-55246033863708555602007-02-02T15:18:00.000-02:002007-02-02T15:18:00.000-02:00Mahfuz,
Eu é que agradeço a gentileza de publicar...Mahfuz,<br /><br />Eu é que agradeço a gentileza de publicar seus textos e ainda avisar quando há novidade.<br /><br />Sobre o 'novo urbanismo', tem razão. Diria que o discurso (com ressalvas) interessa, enquanto a prática menos, ou quase nada.<br />Na verdade, tive, em princípio, até certa simpatia pelo que propunha o 'novo urbanismo'. Mas depois, vendo como resultava em 'estratégia' dos agentes do mercado imobiliário mais patifes, então, pouco sensato, desenvolvi aversão...<br />É um erro.<br />Suas palavras me servem de alerta.<br /><br />Obrigado.<br /><br />SérgioAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25811741.post-65853733089826182352007-01-31T23:18:00.000-02:002007-01-31T23:18:00.000-02:00Muito boa colocação da qualidade ambiental de um b...Muito boa colocação da qualidade ambiental de um bairro consolidado. Na verdade caímos nos exemplos de bairros consolidados sempre que tentamos exemplificar que um condomínio é uma forma de ignorar a cidade, ou, criar a cidade dentro da cidade. A antiga vila de operários, a popular vilinha, hoje tem enorme valor, nas cidades que ainda restam algumas. No contexto paulistano, ainda ocorre mais um fenômeno: dos condomínios horizontais. Seria a recriação da vila, porém com estética batizada de ”neo-clássica”. Onde a segurança é enorme, etc., etc., e etc. dos anúncios das corretoras de imóveis. Agora, a destruição desses bairros, o que acontece na cidade de São Paulo, é uma questão da qual não consigo ter resposta alguma. Bairros como Itaim Bibi, Moema e arredores do Parque Ibirapuera, são exemplos bem próximos do que disse: diversidade de tipologias, condomínios verticais, condomínios horizontais, residências isoladas, vilas; diversidade de usos, comercial, residencial e de serviços; e guardam a relação com o pedestre. Mas a cada passo que se constroem novos edifícios de serviços (com térreos questionáveis) matam os moradores. As residências passam a ser pontos comerciais (o popular “por quilo”) em adaptações um tanto quanto questionáveis, os estacionamentos ficam escassos, o fluxo dos veículos aumenta tornando tudo um tanto quanto insuportável. Mesmo ainda mantendo o “de tudo um pouco” da diversidade, acaba seccionando os bairros em partes: a “mais residencial” e a “mais comercial”. Nas avenidas, estas se tornaram “show rooms” de alguma coisa, pois, segundo o zoneamento não podem ser comerciais, e as residências, de tamanho maior, geram insegurança ao proprietário. Ou seja, onde ainda existe aquilo que faz as pessoas procurarem esses bairros, por elas estarem aqui, isso vai terminando. Outra observação importante, é que realmente depois da decadência do centro, as funções de trabalho (ligada a serviços) ficam restritas a pequenas áreas como Av. Paulista, Av. Faria Lima, Av. Berrini, Av. Ibirapuera, fazendo com que essas áreas sejam a dos shoppings, das lojas, dos restaurantes. Sempre algo esta ligado a essas áreas. Seu fornecedor, o calculista, o advogado, o dentista. Não se tem, como antes, anos 1970, tudo no seu “pedaço”. Uma ou outra coisa ficava no centro, certo, mas cada “pedaço” tinha seus representantes. Seria a síntese da Unidade de Vizinhança?<br /><br />ludov@estadao.com.brAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25811741.post-91286934896836383962007-01-29T07:48:00.000-02:002007-01-29T07:48:00.000-02:00sérgio,
obrigado pela participação.
também sou ...sérgio,<br /><br />obrigado pela participação. <br /><br />também sou cético a respeito do "novo urbanismo", mas pode-se extrair boas informações sobre o tema dos bairros multifuncionais na escala do pedestre dos textos publicados pelos seus defensores.<br /><br />um abraço.Edson Mahfuzhttps://www.blogger.com/profile/17822656732670937731noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25811741.post-46134759902041466802007-01-27T13:27:00.000-02:002007-01-27T13:27:00.000-02:00concordo com quase tudo o que diz (no que não conc...concordo com quase tudo o que diz (no que não concordo, acho que 'relativiza' por demais o 'direito' ao condomínio que, como mencionou, tem custos - mas não só econômicos - que extrapolam aqueles com os quais arcam os seus "beneficiários" e de tal monta que a criação destes condomínios só pode motivar verdadeira indignação).<br /><br />concordo com a menção a bairro da zona sul carioca.<br />são, sob todos os aspectos, exemplares (apesar de que contem com certos componentes nem sempre "generalizáveis" - e que tem e dão uma 'cor' especial, no Rio).<br /><br />diria que, para irritação dos paulistanos, sob este aspecto, o Rio é imbatível.<br />e é um 'paraíso de civilização' (provincianismo y cosmopolitismo em justas e combinadas medidas). inclusive por conta do papel que desempenha o "elemento humano".<br /><br />em sua diversidade (no próprio bairro, como entre eles) citaria Copacabana como outro ótimo exemplo - menos ao gosto dos que preferem os tais condomínios fechados, função justamente da diversidade.<br /><br />por essas e por outras, desenvolvo doutorado sobre o assunto; onde procuro apresentar elementos que demonstrem ser a 'solução' para como organizar o espaço na metrópole: conferir maior importância ao bairro.<br /><br />a despeito de todo equívoco que tem no 'novo urbanismo' sua expressão mais acabada, o caso de um Leblon é patente comprovação de que se pode ter altíssima qualidade de vida num quadro, para não dizer mais, complexo e problemático como é o de uma metrópole.<br /><br />sobre certos aspectos, a questão é mesmo de escala, ou começa a se definir pela escala (o que obviamente não quer dizer somente 'dimensão').<br /><br />sérgioAnonymousnoreply@blogger.com